O presente estudo busca compreender como os intelectuais brasileiros da década de 1980 trataram epistemologicamente o Esporte. As fontes documentais utilizadas na pesquisa foram os denominados teóricos da crise da Educação Física: Medina (1983); Oliveira (1983); Cavalcanti (1984) Bracht (1986); e Betti (1991). Os resultados da pesquisa apontam que estes autores da Educação Física brasileira incitaram o surgimento de uma “crise” epistemológica na área. Situados neste contexto, alguns destes intelectuais condenaram o fenômeno esportivo, demonstrando que sua manifestação reproduzia as lógicas da sociedade capitalista, expondo, com isso, a infância e a juventude que ocupam a escola a determinados malefícios. A título de conclusão, argumenta-se que o Esporte foi “condenado” mais por um viés epistemológico do que por uma intimação dirigida a ele.