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O MÉTODO EM MARX: DERIVAÇÕES PARA A PESQUISA EM EDUCAÇÃO
Orlando Fernandez Aquino

Última alteração: 2016-12-20

Resumo


Certamente, do que não carecemos no Brasil é de relatórios que avaliem o desenvolvimento histórico e contraditório da pesquisa educacional, cuja institucionalização aparece com a criação do INEP/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, em 1938, sob a direção do Ministério da Educação. Tanto os primeiros estudos a que tivemos acesso (GOVEIA, 1971, 1976; MELLO, 1983; GATTI, 1983; DEMO, 1983), como os mais atuais (WARDE, 1990; ALVES-MAZZOTTI, 2001; GATTI, 2001; ANDRÉ, 2006) todos fazem referências às etapas, problemas, limitações e avanços da pesquisa em educação. A despeito do expressivo aumento das pesquisas educacionais na progressão histórica, da formação crescente de pesquisadores e das diferenças contextuais de cada momento, os problemas do campo poderiam ser resumidos assim: abuso de estudos exploratórios e descritivos de escassa relevância prática e teórica; inconsistência teórica e metodológica; uso limitado das metodologias de coleta e de análise dos dados; escassa preocupação com a formulação das categorias teóricas, dando lugar a aplicação ingênua de conceitos usados em outras áreas; linhas teóricas e metodológicas pouco claras; falta de entendimento do fenômeno educacional, de sua dinâmica interna e suas conexões com a sociedade e a política.

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