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AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE CONFORTO TÉRMICO EM SALAS DE AULA: estudo de caso
Adriana Petito de Almeida Silva Castro

Última alteração: 2013-11-08

Resumo


A adequação entre espaço construído e o meio ambiente é fundamental principalmente em edifícios escolares, na qual o conforto térmico majora o rendimento das atividades em sala de aula, influenciando diretamente na eficiência do processo de ensino-aprendizagem. As dimensões das salas de aula e da edificação como um todo têm grande influência nas variáveis ambientais, visto que interferem diretamente nos fluxos de ar e na quantidade de calor recebidos. É sob este aspecto que este trabalho se concentra, através da avaliação do desempenho térmico em três salas de aula com orientações distintas, juntamente com medições externas, a fim de verificar se estes ambientes atendem as condições adequadas de conforto térmico. Foram realizadas medições in loco no bloco 1 do campus da UNIMEP em Santa Bárbara D´Oeste/SP, em períodos próximos ao solstício de verão e inverno. O estudo incluiu pesquisas bibliográficas e a comparação dos resultados obtidos nas medições com a sensação térmica dos usuários, comprovando a estreita relação entre espaço e meio ambiente. Pode-se concluir que a sensação térmica dos usuários varia de acordo com diversos parâmetros, como por exemplo, a vestimenta e a velocidade dos ventos. A produtividade de um indivíduo começa a abaixar perto dos 20°C, e acima dos 26°C decresce significativamente. Os resultados mostraram que no período de inverno a sensação de conforto predomina, com sensação térmica variando de – 0,07 a 0,64 e porcentagem de insatisfeitos variando de 6% a 16%, índice considerado próximo ao ideal. Já no verão, houve sensação de desconforto na maioria das medições, predominando a sensação de calor, com sensação térmica variando de 0,52 a 1,73 e porcentagem de insatisfeitos chegando a 64%.

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