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RENTABILIDADE DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO DO SETOR DE CALÇADOS
Última alteração: 2017-12-20
Resumo
Este trabalho analisou o comportamento de indicadores de rentabilidade em empresas brasileiras de capital aberto do setor de calçados, após instalação das crises econômicas, tendo como objetivos específicos identificar: (a) as empresas mais e menos rentáveis; (b) as empresas que apresentam a melhor combinação risco/retorno; e (c) as tendências futuras. Quanto aos enquadramentos metodológicos, esta pesquisa foi classificada como: descritiva, aplicada, quantitativa e qualitativa, pesquisa documental e bibliográfica. Para avaliar o desempenho anual da indústria de calçados, foram consolidados os dados individuais das empresas objeto de estudo em um único conjunto de relatórios e, posteriormente, extraídos os índices econômicos para cada período. Na análise destes levou-se também em conta o comportamento dos indicadores macroeconômicos. Para comparação de desempenho entre as empresas objeto de estudo, foram utilizados os índices apurados por cada empresa, aliado às medidas estatísticas, como a “média”, o “desvio padrão” e o “coeficiente de variação”. O conjunto de empresas calçadistas reagiu positivamente à crise, com indicadores de rentabilidade sempre crescentes, tanto no que se refere ao retorno operacional do investimento, como ao retorno dos acionistas. A Vulcabrás e a Cambuci são as empresas mais arriscadas. A Grendene, a Arezzo e a Alpargatas são as empresas menos arriscadas. Dentre estas, a Grendene foi a que mais se destacou, tendo a melhor combinação entre risco e retorno. O melhor desempenho da Grendene, com base nos indicadores contábeis, se refletiu também no mercado de ações, com um retorno médio de 60,02%, vindo logo a seguir a Vulcabrás, com 35,04%, a Arezzo com 21,43% e a Alpargatas, com 12,10%. As tendências de queda nos índices de inflação e nas taxas de juros verificadas nos primeiros meses de 2017 já se refletiram positivamente nos resultados das empresas, sendo que tais tendências se consolidam nas projeções macroeconômicas para os períodos de 2018 e 2019.
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