Última alteração: 2013-10-21
Resumo
Tendo em vista o acelerado crescimento das cidades brasileiras ao decorrer do século XX, aliado à falta de planejamento dessas áreas, acentuaram-se grandes problemas de drenagem por ocasião dos eventos hidrológicos de alta intensidade. As ecotécnicas apresentam-se como medidas estruturais compensatórias que buscam amenizar esses problemas, caracterizando-se por reduzir as vazões e os volumes de águas pluviais por meio do armazenamento e/ou infiltração das mesmas. Sendo assim, elas contribuem para uma melhor gestão dos riscos de inundações, tendo em vista que vislumbram a diminuição das vazões de pico, das velocidades de escoamento e dos tempos de concentração característicos das áreas densamente impermeabilizadas. O presente trabalho teve por objetivo analisar e comparar as ecotécnicas de drenagem aplicadas às áreas urbanas, em especial às áreas de expansão, que ainda possuem disponibilidade de espaço. Para isso foram utilizados os métodos de pesquisa bibliográfica, de análise descritiva e de análise crítica comparativa, empregando-se os seguintes meios: livros, trabalhos de conclusão de curso, dissertações, teses, periódicos e internet. Notou-se uma grande variedade de ecotécnicas, divididas em três grandes grupos: técnicas de controle na fonte, lineares e de controle centralizado. Diante das análises, nota-se a impossibilidade de elencar uma ecotécnica que se destaque sobre as demais, pois todas possuem vantagens e desvantagens, dependendo da disponibilidade de áreas, das características do terreno, do tipo de controle pretendido, dos custos com a manutenção, entre outros. Salientando a possibilidade de utilizar as ecotécnicas de maneira conjunta a fim de tornar o ambiente urbanizado mais próximo possível de suas condições naturais.