Última alteração: 2013-04-01
Resumo
O preconceito ainda é visível em relação aos deficientes, porém isto vem mudando devido a institutos e entidades que reabilitam pessoas com deficiência para ser o mais independente possível. Isto gera respeito e cria condições para a inclusão, tanto como participantes ativos no meio social como o direito de ir e vir no espaço edificado ou meio urbano. Esta inclusão faz com que se perceba a cidade com outros olhos, uma cidade acessível a todos, sem distinção, sem barreiras nem obstáculos, baseada nos conceitos do Desenho Universal. O objetivo deste artigo está em identificar obstáculos e barreiras para propor adequações e soluções para questões de acessibilidade e inclusão. A região de estudo é o loteamento Jardim Universitário localizado na Zona Sete, na cidade de Maringá. A forma com que os indivíduos, tanto deficientes ou não, visualizam o espaço, sua percepção espacial, questões como barreiras arquitetônicas, facilidade de acesso a edifícios e em se deslocar no meio urbano são os pontos principais deste trabalho. Após a realização do levantamento juntamente com a aplicação dos questionários aplicados a moradores e transeuntes constatou que a região é desprovida de acessibilidade. As poucas rampas existentes estão fora das condições mínimas contidas na Normativa que trata de acessibilidade no espaço urbano. A maioria das calçadas são estreitas e possuem obstáculos como árvores com raiz exposta dificultando o transito de pedestre. Os edifícios comerciais, em sua maioria, não possuem rampas de acesso. O estudo propõe o alargamento ao menos de um lado da calçada, retirada e replantio de árvores que possuem raízes menores, estipular sentido único para todas as Ruas da região, manutenção periódicas das calçadas e principalmente fiscalização dos órgãos competentes juntamente com campanha de conscientização da sociedade a respeito da inclusão e acessibilidade no espaço urbano.