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AUTOCONSTRUÇÃO E COOPERATIVISMO NO PROJETO HABITACIONAL JARDIM DOS LÍRIOS DE AMERICANA
Última alteração: 2013-10-19
Resumo
Historicamente, a desigualdade social e a falta de alternativas habitacionais, gerada pelo intenso processo de urbanização, baixa renda familiar, apropriação especulativa de terra urbanizada e políticas de habitação inadequadas, levaram uma parte significativa da população brasileira a viver nas ruas, ou em assentamentos precários e informais. Segundo o Plano de Habitação de 2009 do Ministério das Cidades o déficit habitacional e as demandas futuras de novas habitações representam um desafio de cerca de 31 milhões de novas moradias até 2023. Um dos grandes desafios do Brasil é o combate ao atual déficit habitacional, de forma a garantir o direito à moradia, previsto na Constituição Federal, para as famílias atuais e para as futuras. A complexidade dessa situação impõe refletir sobre os aspectos e as experiências do cooperativismo e da autogestão na construção de habitações de interesse social, conforme proposto em uma das estratégias do Plano de Habitação de 2009, do Ministério das Cidades, com a implantação da Carta de Subsídio, cujo objetivo é minimizar o problema da falta de moradia entre as famílias de baixa renda. Com o objetivo de verificar o desenvolvimento do sistema de autoconstrução e cooperativismo no Projeto Habitacional Jardim dos Lírios instituído na cidade Americana, São Paulo, em 1989, foram analisados os modelos solidários de autogestão habitacionais, por meio dos quais os moradores contribuem na construção de suas próprias moradias, com vistas ao melhoramento de suas condições de vida e de crescimento cidadão. A análise dos processos de urbanização e de organização dos moradores em mutirões para a construção de suas moradias, permitiu avaliar os níveis de inserção e de emancipação social das famílias envolvidas no Programa Moradia Econômica.
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