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RELATO DE UMA TRAJETÓRIA ESCOLAR BEM SUCEDIDA DO ENSINO DA MATEMÁTICA PARA UM ALUNO COM DEFICICÊNCIA VISUAL
Maria De Jesus Cano Miranda

Última alteração: 2012-07-25

Resumo


RELATO DE UMA TRAJETÓRIA ESCOLAR BEM SUCEDIDA DO ENSINO DA MATEMÁTICA PARA UM ALUNO COM DEFICICÊNCIA VISUAL Maria de Jesus Cano Miranda (UEM)[1](*)

Érgede Sagrilo de Quadros (CAEDV)[2]

Débora Ferreira da Silva (UEM)[3]

Eixo Temático: (3) Psicologia e Educação

Modalidade: Painel

Resumo: O presente texto é resultado da execução de um projeto desenvolvido por um grupo de estudantes do curso de Física da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que participam do Programa de Educação Tutorial (PET), junto ao Centro de Atendimento Especializado ao Deficiente Visual (CAEDV) em uma escola da rede pública estadual, em uma cidade do norte do Paraná-Brasil. Visa refletir e analisar sobre o processo de apropriação de conceitos matemáticos na trajetória escolar de um aluno que apresenta deficiência visual matriculado na rede pública estadual de ensino. Metodologicamente a investigação analisa a trajetória escolar desse aluno com deficiência visual a partir dos dados obtidos nos relatórios de acompanhamento das pessoas envolvidas no processo. Fundamenta-se nos pressupostos da teoria Histórico-Cultural desenvolvida por Vygotsky, para o qual, a formação de conceitos é um processo resultante das interações e vivências culturais da criança no mundo que a circunda e no caso das crianças com deficiência visual essa interação deve ser mediada de forma mais efetiva. Os resultados desse estudo apontam que os encaminhamentos dados ao ensino da matemática para as crianças com deficiência visual não devem se distanciar daqueles utilizados aos alunos videntes. Contudo, é prudente oportunizar as adequações de recursos que atendam às necessidades específicas dessas crianças, no que diz respeito, à utilização de materiais e mediações que favoreçam a aprendizagem. Conclui-se que um dos elementos que conduz à aprendizagem é a compreensão e para tanto, os professores devem estar atentos para oportunizarem aos alunos com deficiência visual, situações que promovam o desafio, a busca e o interesse que facilitem o entendimento dos conceitos trabalhados.


[1]Ex-Professora do Centro de Atendimento ao Deficiente Visual (CAEDV) da rede estadual, em Maringá. Docente do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e orientadora do presente trabalho - email: mjcmiranda@uol.com.br

[2]Professora especialista do Centro de Atendimento ao Deficiente Visual da rede estadual, (CAEDV) em Maringá.

[3]Aluna do curso de Física da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e integrante do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Física da UEM.


Palavras-chave


Deficiência visual, conceitos matemáticos, ensino aprendizagem, apoios e recursos.

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