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PREVALÊNCIA DO USO DE METILFENIDATO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE MARINGÁ.
Silvana Hoffmann, Lizia Helena Nagel

Última alteração: 2012-07-25

Resumo


O Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) tem sido um assunto de contínuo debate e existe uma grande controvérsia em seu diagnóstico, sendo altamente questionado dentro da própria medicina. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais (DSM), o transtorno incide em um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade, mais frequente e grave do que aquele encontrado nos indivíduos em nível equivalente de desenvolvimento (DSM-IV-TR, 2003). O metilfenidato é o princípio ativo da substância mais utilizada no diagnóstico do TDAH e o seu consumo vem crescendo em níveis preocupantes. O Brasil perde apenas para os Estados Unidos no consumo de metilfenidato. Há vários estudos e questionamentos quanto ao seu uso abusivo, bem como os efeitos secundários dessa substância. O objetivo do estudo, foi identificar a prevalência do uso de Metilfenidato nas Escolas Municipais de Maringá. Realizou-se um levantamento no mês de março de 2012 nas escolas, dos estudantes que fazem uso de medicação (metilfenidado). A pesquisa envolveu os anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), totalizando 627 turmas e somando um número de 15.527 alunos. O estudo abrangeu 46 Escolas. Constatou-se que 530 alunos, ou seja, 3,41% do universo estão sendo medicados. Torna-se um problema, não só o número de crianças sendo medicadas, como os motivos pelos quais essas crianças são levadas à tratamento. A inclusão das crianças como “doentes” pela escola apresenta-se, pois, como outro problema a ser investigado uma vez que a instituição não parece deter conhecimentos mais aprofundados a respeito dessa matéria.

 


Palavras-chave


TDAH; Metilfenidato; Escola

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