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AS CONSEQUÊNCIAS DO USO INDISCRIMINADO DE TIPOS DE CONTROLE NO CONTEXTO ESCOLAR
ALINE RAQUEL OLIVEIRA, GIORDANO BRUNO DE OLIVEIRA BARBOSA, CAROLINA LAURENTI

Última alteração: 2012-07-13

Resumo


 Resumo

 Considerando que a coerção e o uso inadequado do reforço positivo podem comprometer o processo de ensino-aprendizagem, o presente trabalho teve por objetivo propor algumas estratégias de ensino alternativas com o fito de reduzir tais práticas no contexto escolar. Para isso quatro estagiárias do PROPAE participaram de um procedimento composto por sete fases: entrevista inicial, observação da relação professor-aluno no contexto de sala de aula, encontro dos pesquisadores com as estagiárias, nova observação da relação professor-aluno no contexto de sala de aula, mais um encontro das estagiárias com os pesquisadores, nova observação no contexto de sala de aula e entrevista final com as estagiárias. A entrevista inicial levantou hipóteses sobre as dificuldades enfrentadas pelas estagiárias na relação com os alunos. Na primeira observação foram verificadas as dificuldades mencionadas na entrevista. Os encontros tinham a função de, à luz da abordagem analítico-comportamental, discutir algumas práticas que ajudassem as estagiárias a enfrentar suas dificuldades no processo de ensino e aprendizagem, bem com a discriminar as práticas executadas por elas. Nas observações ulteriores foi verificado se houve generalização para o contexto da sala de aula das estratégias discutidas nos encontros. A entrevista final teve a função de avaliar com as estagiárias os encontros e o processo de pesquisa. Os resultados obtidos sugerem que as estagiárias embora não utilizassem a coerção de modo preponderante na relação com os alunos, tinham dificuldade de aplicar de maneira correta o reforçamento positivo, o que gerava a não conclusão das atividades e desrespeito por parte dos alunos para com as estagiárias. Com a participação nos encontros, voltados para essa dificuldade, as estagiárias conseguiram aplicar de maneira mais adequada as consequências reforçadoras positivas, levando os alunos a permanecerem mais tempo nas atividades, tendo em vista o desenvolvimento em médio e longo prazo da auto-estima e autoconfiança nos alunos.


Palavras-chave


Palavras-chaves: reforço positivo, reforço negativo, punição, relação professor-aluno

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